Vamos conhecer os pilotos??

    Olá a todos que nos acompanham, como todos sabem teremos sempre novidades a cada semana, já apresentamos instruções de pilotagem, análises de corridas e circuítos, atualizamos a competição entre as equipes SPEED e SWF, novas fotografias, novos parceiros, agora viemos apresentar outra novidade, esta será a série "vamos conhecer os pilotos??", um projeto que enfim ganha forma e aparece, e para iniciarmos esse projeto chamamos o piloto Eduardo Muneratti. Vamos conferir....

    Certo pessoal, vamos então explicar sobre este nosso projeto, como estamos todos entre amigos, natural que todos se conheçam e saibam sobre seus amigos, mas que tal saber um pouco mais sobre os outros pilotos que competem com você??? Suas opiniões, visões, gostos e pesamentos não só sobre as participações em nosso campeonato, mas também um pouco sobre a pessoa por trás do piloto. Para isso vamos contar cada mês com um piloto diferente, com uma outra personalidade. E para iniciarmos essa série convidamos o piloto Eduardo Muneratti da equipe SPEED. E então, vamos conhecer os pilotos??

    KDA – Começando de uma maneira até brega, mas vamos lá, nome e idade?

    Eduardo – Eduardo Muneratti , 59 anos

      KDA – Como conheceu a KDA

    Eduardo – Conheci pelo Leo, ele me convidou no ano passado, fui assistir a uma corrida onde tive a oportunidade de andar, nunca tinha andado e não tinha nem idéia de como funcionava, gostei, cheguei em 5º lugar nesse dia e daí me juntei a essa turma para brincar.

     KDA – E em qual das etapas o senhor foi conhecer?

     Eduardo – Fui na segunda etapa, quando houve a corrida em Atibaia.

     KDA – Então o senhor além de estar pela primeira vez, ainda assistiu ao seu filho ter o acidente mais grave  que tivemos até hoje?

     Eduardo – Sim, foi muito assustador, eu nunca tinha andado e logo de primeira me assustou muito.

     KDA – O que mais te agrada hoje na KDA?

    Eduardo – Acho legal as amizades que estão se formando lá, fico contente principalmente pelos meus filhos que estão tendo a oportunidade de fazer bons amigos e podermos correr todos juntos, poder correr com meus filhos junto, isso pra mim é uma alegria muito grande.

     KDA – Falando em amizade, nós sabemos que hoje o senhor é um piloto que não está na ponta, mas é constante em todas as participações dentro e fora das pistas, e está sempre prezando estamos ali juntos. Porém houve um episódio em uma corrida nossa que o senhor teve um ótimo desempenho e ganhou sua primeira corrida, em um dia onde há via pilotos de ponta como Leo Muneratti e Furtile em pista. Qual foi a sensação neste dia ??

    Eduardo – Claro eu falo que vou, que vou disputar e chegar na frente para agitar o pessoal, para animar mesmo, até mesmo porque eu sei que a dificuldade de disputar, até pela própria idade, com pilotos muito mais novos, então eu vou lá para participar mesmo, incentivar e brincar. Lógico que estamos lá e sempre a intenção é conseguir cada vez mais, se esforçar, mas lógico, esse não é o ponto forte do porque eu v ou ate lá brincar com vocês. Nesse dia houve inclusive uma corrida no sábado, e naquele mês eu fiz toda uma preparação, há via perdido inclusive uns 2 ou 3 quilos, estava cuidando da alimentação, e naquele sábado antes da corrida eu tive um problema de mau jeito nas costas e não consegui correr bem no Sábado, no Domingo eu já me senti melhor e resolvi que a correr, mesmo com meus filhos preocupados mas resolvi correr, nem que for 2 voltas, não vou fazer loucura, mas vou correr, e nessa corrida fui indo, não sentindo dor, e o entusiasmo de estar conseguindo, de estar na frente, ah isso foi me impulsionando até o final, e foi uma sensação que não tem explicação, pois senti que o que não pude fazer no sábado compensei no Domingo, isso pra mim foi um marco.

     KDA – O senhor acompanhou no ano passado praticamente todas as nossas corridas, uma em cada kartódromo, e este ano estamos com o campeonato todo acontecendo na Fernão Dias, o que o senhor sentiu de diferença nisso?

     Eduardo – Eu acho que nessa parte de ser sempre o mesmo local, acabamos criando um ponto de referência para todos os que correm e para os que querem começar conosco, pois hoje falamos em corrida todos já sabem que vamos para lá, embora seja uma pita mais cansativa que as outras, mas é um local que agrada.

     KDA – Falando em corridas, na nossa última etapa tivemos o incidente que o senhor acabou rodando em uma curva de alta, e acabou ficando parado ali por umas 2 voltas, inclusive com muito trânsito por ali dos pilotos. Qual foi a sensação de ter estado ali com todos os pilotos avançando e chegando rápido até o senhor?

    Eduardo – Fiquei bem preocupado, porque como já havia acontecido com o Leo e com o Junior de terem levado batidas de outros carros em casos idênticos, mas eu ti vê até um pouco de calma depois que parei porque observei que onde estava era um ponto até mais calmo, se fosse na curva seguinte até teria um perigo maior, mas ali onde estava consegui me acalmar um pouco.

     KDA – E falando em corrida, tivemos uma evolução onde o senhor teve a oportunidade de sair de um 6,5Hp e sem ter tido a passagem pelo 9Hp,pulou direto para um 13Hp. O que foi a emoção de ter tido esse salto tão grande?

    Eduardo – Quando cheguei lá fiquei tenso e em um caso vi 6 carros entrando juntos na mesma curva, confesso que tive um pouco de medo, mas em seguida começaram a correr baterias de pessoal mais amador, mais calmos e tranqüilo, com menos loucura, daí foi me acalmando e até no final entrei tranqüilo e calmo. Entrei com um carro bom e competitivo, mas tive o problema de parar porque o carro estava sem o chip e acabei tendo que largar em último com um carro que já não estava mais tão competitivo, mas foi bom, me diverti muito, muita emoção.

    KDA – Falando em emoções, qual é a emoção de ter seus 2 filhos correndo com o senhor, inclusive na mesma equipe?

    Eduardo – Ah, uma alegria muito grande, de verdade uma alegria muito grande, pois eu não pude estar tão presente na infância deles, saía estavam dormindo e quando voltava também, então sempre estive longe, e hoje tenho a oportunidade de aproveitar esse tempo com eles.

    KDA – Falando em filhos, nosso último encontro, onde corremos em carros mais fortes, foi também meio que uma despedida do piloto Junior de São Paulo, pois ele está se mudando, mesmo garantindo sua participação no campeonato, mas agora é um filho que está distante. O que o senhor sente dessa mudança?

    Eduardo – Essa mudança para os pais é sempre difícil, ficar longe dos filhos, mas nós estamos bem por ele estar bem, e essa motivação de saber que  vamos poder estar com ele nos dias de campeonato é muito gratificante. Mas eu fiquei contente porque ele vinha de 2 corridas com muita dor nas costas por causa do acidente, e em Interlagos ele fez uma corrida boa, alegre, e muito divertida.

    KDA – Hoje além de ter o privilégio de ter seus filhos, o senhor é nosso piloto mais velho e tem esse espírito de participação e estar ali com todos. O senhor se sente o paizão da KDA?

    Eduardo – Sim, acho que eu estou ali fazendo parte daquela turma, e ao mesmo tempo fico meio fora dessa turma, até porque muitos hoje tem seus contatos em trabalho  fora dali, mas sim existem certas horas em que tem que estar lá, incentivar e levar um pouco de respeito a todos.

    KDA – Qual o hobbie ou passa tempo?

    Eduardo – Não tinha nenhum, gosto de cuidar do meu carro, mexer com marcenaria, essas coisas, hoje o kart tomou essa posição e me traz muita animação, só em casos de quando não estou bem, com dores ou alguma coisa do tipo que não vou, mas enquanto estiver em condições, estarei lá com todos.

    KDA – Uma mensagem para os mais novos que estão por aqui.

    Eduardo – Hoje em dia a vida esta cada vez mais difícil para todos, muito nervoso seja no trabalho ou em qualquer lado, e o kart é um ponto onde você consegue relaxar e sair dessa rotina de trabalho e dificuldades, extravasar um pouco e ao mesmo tempo criar esse círculo de amizades, que é uma segunda família, a família que agente escolhe.

    KDA – Alguma mensagem em especial ao piloto Junior?

   Eduardo – O que eu poderia dizer, é que se ele tiver essa vontade de participar e se puder fazer esse esforço de estar com agente, se tiver essa condição de vir eu ficaria contente, e o Leo também, se eles puderem estar lá vai ser muito importante.

   KDA – Qual mudança podemos pensar quando falamos hoje em KDA para o senhor?

   Eduardo – Acredito que hoje a KDA tem conseguido seus objetivos, passando por dificuldades, como já passamos, mas com muita intenção e alegria de ter essa reunião entre amigos e família.

(e eis que nesse momento temos a participação de Dona Vera)

    Vera – Uma coisa muito boa, lembro do aniversário do Leo, que foi uma data que reuniu muita gente, pessoas que eu não via a muito tempo, e que se não fosse esse ponto, esse kart, nada daquilo teria acontecido, fiquei muito feliz no dia que pude ir e ver todas as amizades dos meus filhos, ver que está entre amigos e pessoas boas, eu não entendo nada do que vocês fazem, mas sei que essa união está fazendo muito bem para todos nós.

    KDA – E o que é ser esposa e mãe de 3 pilotos, além de saber que todos os pilotos saem bem e com um ar mais sério por conta dos macacões criados pela senhora?

   Vera – Para mim é uma realização, tanto pessoal pela minha família quanto profissional, porque eu nunca tinha feito um macacão, e de repente eu fiz assim e saiu tudo certo, e pelo fato de ter meus filhos e meu marido todos juntos é muito importante pra mim, a cada reunião aqui em casa, o assunto é o kart, e eles assistem o vídeo de uma corrida e encontram detalhes novos todas as vezes(risos), enfim, é uma coisa muito boa.

    KDA – Então fora o trabalho feito com a KDA, qual foi o trabalho mais diferente que a senhora já realizou?

    Vera – Ah ano passado tive que criar todas as fantasias da ala das baianas de uma escola de samba, e criei  todas as fantasias sob medida, imagina eu e o Eduardo tirando medida de todos os 240 participantes em plena quadra da escola de samba, com todos dançando e aquela música rolando (risos).

    Eduardo – Havia momentos que eu tirava a medida e simplesmente mostrava a fita métrica, pois o som era tão alto que não havia de verdade condição de falar, sem contar alguns momentos que ti vemos que ir até lugares inusitados, como um momento que estávamos tirando medidas embaixo do palco principal, onde eles guardavam os instrumentos, entravam para testar e nós lá tirando medidas (risos).

  

    KDA – Muito obrigado pela participação dos senhores, fica aqui nosso muito obrigado e aguardamos a próxima corrida, para o senhor um feliz dia dos pais, nosso paizão da KDA.

    Eduardo –Eu que agradeço a participação.

    Vera – Muito obrigado, que vocês continuem com o trabalho lindo que estão fazendo.

    

    Bem pessoal, esse é o início, espero que todos tenham aproveitado, curtido e gostado da novidade, e fica no ar a pergunta: vamos conhecer os pilotos??